segunda-feira, 1 de março de 2010

O terrorismo tupiniquim

 Arthur Borges Lacerda


A democracia, um dos bons frutos da civilização ocidental, constantemente está sob ameaça. Seja através dos terroristas comunistas e nazi-fascistas, entre outras “correntes ideológicas” totalitárias, constantemente sofremos o assédio – e a tentativa – da implantação da utopia em que esses indivíduos, piamente, acreditam. E não nos enganemos, a semelhança entre esses regimes totalitários não param por aí. O desrespeito à dignidade da pessoa humana, ao direito natural, bem como à liberdade, inerente a toda pessoa, se fazem presentes em todos esses ideais golpistas, tão disseminados durante toda a história. No Brasil, amargamos algumas dessas tentativas de implantação do regime comunista, porém, com a graça de Deus e a coragem dos militares, tal fato não se concretizou. Entretanto, a semente foi plantada, os golpistas se disfarçaram, vestindo a carapuça democrática e “libertária”, e agora eles detém o poder, aproveitando-se dele para a concreção dos seus maquiavélicos planos – e não esperemos que, para tal revolução, sejam poupados meios truculentos.
Nesse passo, importante traçar um paralelo, que para alguns pode parecer exagerado, mas, no fim, ambos são atentados contra o Estado Democrático de Direito. No dia 07 de agosto de 1988, em Nairóbi, no Quênia, e Dar es Salaam, Tanzânia, de posse de alguns carros bomba, a organização terrorista Al Qaeda, liderada por Osama Bin Laden, explodiu as embaixadas norte-americanas ali situadas, finalmente mostrando a sua cara e os seus ideais, que até esse momento eram desconhecidos pelo mundo. O cenário se repetiu em 12 de outubro de 2000, com outro ataque terrorista de grande repercussão, contra o navio da marinha norte-americana USS Coles, que estava atracado, para reabastecimento, no Iêmen. Ainda, não podemos esquecer do mais famoso dos ataques, que se deu no dia 11 de setembro de 2001. Nessa data, a Al Qaeda lançou aviões seqüestrados contra o World Trade Center e contra o Pentágono, em Washington, DC, provocando a morte imediata de milhares de pessoas, acontecimento que os deixou mundialmente conhecido. Seus ideais são: a destruição do ocidente, da cultura judaico-cristã, do imperialismo americano e, por conseqüência, da demorcacia.
De outro ponto, como exemplo, temos a famigerada Guerrilha do Araguaia, promovida por “tropas” comunistas, treinadas pela China e por Cuba, preparadas para a “revolução” tão desejada. Ademais, importante citar o assalto ao cofre do famoso político paulista Adhemar de Barros, orquestrado pelo casal Carlos Franklin Paixão de Araújo e a nossa querida Dilma Roussef – sendo esse um dos crimes mais leves, dos tantos praticados pelos terroristas da época. Ainda, temos mais dois emblemáticos casos: o da violenta morte do Capitão Charles Rodney Chandler, capitão do exército americano, que estudava sociologia e política no nosso país, morto em frente à sua família, com seis tiros desferidos pelos “guerrilheiros terroristas”; e o da morte do soldado Mario Kozel Filho, assassinado em um ataque terrorista, no quartel em que realizava a guarda, onde se simulou um acidente, quando, uma bomba de alto poder destrutivo foi lançada sobre o soldado que foi auxiliar possíveis feridos.
Já na carapuça democrática, esses ex-guerrilheiros, desfigurados por plásticas, ou esquecidos com o auxílio da grande mídia, continuaram com seu plano comunista e totalitário. Iniciaram com um forte populismo e cabresto eleitoral, com a distorção dos programas iniciais de transferência direta de renda, amarrando grande parte da população miserável à sua dependência. Nesse lastro, deixando de lado o maoísmo ferrenho e partindo para uma ação gramsciana, quando assumiu o governo federal, aparelhou o Estado, os movimentos sociais, os sindicatos e, em especial, o MST. Da mesma forma, amordaçaram a grande mídia e, com o auxílio do – por eles – idolatrado Paulo Freire, minaram a educação pública de base. Estava feita a tão falada “reforma do senso comum”, sonhada por Antônio Gramsci. A bomba foi armada, só restando o comando para ela explodir e levar o regime democrático pelos ares. Tais fatos, por si só, justificariam uma repressão sobre esses indivíduos, pois possuem inúmeras afrontas à nossa Constituição Federal e ao Estado Democrático de Direito.
Agora, diante de tais dados, transforme a denominação Al Qaeda em Partido dos Trabalhadores (PT). Os carros bomba são os mesmos e os componentes, trocando os nomes e a etnia, também. Ambos são terroristas e totalitários. Ambos já cometeram diversas barbáries e continuam impunes. A grande diferença está no poder político e econômico alcançado pelo PT: eles governam um país e tem a máquina estatal como um grande aliado. A semelhança entre alguns figurões do governo federal é a mesma, e o elo que os une é a revolução, que já foi armada e permeada pelo terrorismo, pelos assaltos e pela truculência, típica de militantes da esquerda armada. São esses mesmos terroristas que, no dia 21 de dezembro de 2009, propuseram o decreto 7.037, ou 3º Plano Nacional dos Direitos Humanos (PNDH3). A semente, plantada durante o regime militar, com a Guerrilha do Araguaia e movimentos terroristas, na cidade ou no campo, começou a germinar agora, de forma com que a revolução se camufle como algo “democrático” e “legal”, enquanto a cova do povo está sendo cavada.
Como bem citado por diversos intelectuais brasileiros, o PNDH3 é a união de todos os males pretendidos pelo totalitarismo petista. Os ditos “direitos humanos”, conclamados pelos esquerdistas, apontam – pasmem – situações como a legalização do aborto, a censura na imprensa, o revanchismo contra aqueles que coibiram o terrorismo no país, o enfraquecimento do judiciário, com a relativização da propriedade privada, tanto rural, de latifúndios, como a urbana, entre outros absurdos. É a síntese do mal. Ou melhor, é a síntese do plano de governo da “menina dos olhos” do nosso presidente, a ministra Dilma Roussef (ou seria “Estela”, “Patricia”, “Luiza”, “Vanda”, como sugere a sua ficha criminal?).
Ainda não chegamos a tal estágio de violência genocida, como praticado pela Al Qaeda, mas o objetivo é o mesmo: abalar o Estado Democrático de Direito. Conforme o paralelo proposto, estamos no dia 12 de outubro de 2000, em uma espécie de talibã tupiniquim. O abalo, por enquanto, é interno, a força política ainda não é tão grande para que afete o cotidiano mundial. Porém, se a população brasileira não acordar e iniciar a “contra-revolução”, o nosso caminho é trágico e totalitário.
O povo brasileiro deve se unir, somar forças e abortar a revolução enquanto ainda há tempo. Lula é “político” demais para implantar os objetivos do Partido, entretanto, sua “companheira” Dilma, tem a carranca, a amargura, a coragem, a combatividade – comprovada pelas barbáries já cometidas - e a força para realizar os objetivos propostos pelo PT. De forma coesa e sólida, como as formações bélicas espartanas, a população deve avançar, com o poder político que possui, e implodir essa perigosa tentativa que está em andamento. Espero que não cheguemos ao dia 11 de setembro de 2001, onde ficaremos conhecidos pelo mundo por uma grande tragédia: a concreção da revolução bolivariana no Brasil.